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(Fig.5).
1.1 Descrição do Inversor Integrado
O controlo electrónico integrado no sistema é do tipo de Inversor e utiliza sensores de
fluxo, de pressão e de temperatura, eles também integrados no sistema.
Através desses sensores, o sistema liga-se e desliga-se automaticamente de acordo com
as necessidades do ponto de utilização, e pode detectar condições de funcionamento
incorrecto, preveni-las e assinalá-las.
O controlo por meio de Inversor garante várias funções, as mais importantes das quais,
para os sistemas de bombagem, são a manutenção de um valor de pressão constante na
compressão e a poupança energética.
• O inversor pode manter constante a pressão de um circuito hidráulico variando
a velocidade de rotação da electrobomba. Com o funcionamento sem inversor, a
electrobomba não consegue modular e ao aumentar do débito solicitado, diminui
necessariamente a pressão, ou vice-versa, tendo assim pressões demasiado ele-
vadas com os débitos baixos ou pressões demasiado baixas com o aumentar do
débito solicitado.
• Variando a velocidade de rotação em função do pedido instantâneo do ponto de
utilização, o inversor limita a potência concedida à electrobomba à mínima ne-
cessária para garantir que o pedido seja satisfeito. O funcionamento sem inversor,
ao contrário, prevê o funcionamento da electrobomba sempre e somente na potên-
cia máxima.
Para a configuração dos parâmetros, ver os capítulos 4-5.
1.2 Vaso de Expansão Integrado
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Figura 4
Figura 5
O sistema é composto por um vaso de expansão integrado com capacidade total de 2
litros. As funções principais do vaso de expansão são
• tornar elástico o sistema de forma a preservá-lo dos golpes de aríete;
• garantir uma reserva de água que, em caso de pequenas perdas, possa manter por
mais tempo a pressão na instalação e afaste os rearranques inúteis do sistema que,
caso contrário, seriam contínuos;
• ao abrir o ponto de utilização, assegurar a pressão da água durante aqueles segun-
dos que o sistema demora, ligando-se, a atingir a velocidade de rotação correcta.
Não é uma função do vaso de expansão integrado a de garantir uma reserva de água tal
de reduzir as activações do sistema (solicitadas pelo ponto de utilização, não por uma per-
da na instalação). É possível adicionar à instalação um vaso de expansão da capacidade
que se deseja ligando-o a um ponto na instalação de compressão (não de aspiração!).
Em caso de instalação horizontal é possível ligar-se ao bocal de compressão não utilizado.
Na escolha do reservatório, levar em conta que a quantidade de água emitida também
será função dos parâmetros SP e RP programáveis no sistema (par. 4-5).
O vaso de expansão é pré-carregado com ar em pressão através da válvula a que se pode
ter acesso do compartimento para a manutenção extraordinária (Fig. 1, Face F).
O valor de pré-carga com que o vaso de expansão é fornecido pelo fabricante está de
acordo com os parâmetros SP e RP programados de default, e de qualquer forma satisfaz
a relação seguinte:
Pair = SP – RP – 0.7 bar Em que:
- Pair = valor da pressão do ar em bar
- SP = Set Point (5.3.1) em bar
- RP = Redução da pressão para o
rearranque (5.5.1) em bar
Então, do fabricante:
Pair = 3 – 0.3 – 0.7 = 2.0 bar
Ao programar valores diferentes para os parâmetros SP e/ou RP, actuar na válvula do
vaso de expansão aliviando ou introduzindo ar até satisfazer novamente a relação acima
(p. ex.SP=2.0bar; RP=0.3bar; aliviar ar do vaso de expansão até alcançar a pressão de
1.0 bar na válvula).
O desrespeito da relação atrás definida pode levar a funcionamentos incor-
rectos do sistema ou à ruptura precoce da membrana no interior do vaso de
expansão.
Dada a capacidade do vaso de expansão de apenas 2 litros, a eventual ope-
ração de controlo da pressão do ar deve ser efectuada inserindo o manómetro